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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Bresson
Henri Cartier-Bresson (22 de agosto de 1908, Chanteloup-en-Brie, Seine-et-Marne, França — 2 de agosto de 2004, Cereste, Vaucluse, França) foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo.
Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio.
Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo.
A primeira câmera Leica de Henri Cartier-Bresson
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade.
Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.
Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.
Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a verificabilidade. (desde dezembro de 2009)Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Henri Cartier-Bresson (22 de agosto de 1908, Chanteloup-en-Brie, Seine-et-Marne, França — 2 de agosto de 2004, Cereste, Vaucluse, França) foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo.
Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio.
Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo.
A primeira câmera Leica de Henri Cartier-Bresson
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade.
Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.
Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.
Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.
Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio.
Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo.
A primeira câmera Leica de Henri Cartier-Bresson
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade.
Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.
Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.
Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a verificabilidade. (desde dezembro de 2009)Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Henri Cartier-Bresson (22 de agosto de 1908, Chanteloup-en-Brie, Seine-et-Marne, França — 2 de agosto de 2004, Cereste, Vaucluse, França) foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo.
Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio.
Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo.
A primeira câmera Leica de Henri Cartier-Bresson
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade.
Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.
Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.
Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.
Notíसिअस डा Fotografia
Galeria São Paulo
Mais modesta que nos anos anteriores e viabilizada por parcerias com vários espaços de exposições da cidade, a programação de 2005 traz 29 exposições, além de mais de 20 atividades como cursos, oficinas, workshops, palestras e leituras de portfolio, a maioria delas gratuita
A sétima edição do evento – que começou dia 15 de abril e se encerra no dia 15 de junho - abraçou a programação de vários espaços tradicionais de exposições da cidade de São Paulo para em dois meses celebrar o universo da fotografia com profissionais brasileiros e internacionais. Sob coordenação do Nafoto (Núcleo dos Amigos da Fotografia), o mês marca também a inauguração, dia 10 de maio, da Leica Gallery no Brasil, a sétima galeria da marca alemã no mundo, com a exposição Magic Hands, de Elliott Erwitt, fotógrafo francês naturalizado norte-americano, um dos nomes mais importantes da Agência Magnum.
Outros destaques são a primeira mostra individual de Silvio Pinhatti, que traz uma série de retratos do bailarino e coreógrafo japonês Kazuo Ohno, com ampliações processadas em cibachrome pelo próprio fotógrafo; Ocian, ensaio inusitado de Hilton Ribeiro, com imagens feitas na praia do litoral sul de São Paulo, sempre em dias nublados, que leva o nome da mostra; e a mostra Voyage D’Hiver en Pologne, de Bernard Plossu, um dos últimos fotógrafos andarilhos da contemporaneidade. As radicais transformações da China e da Rússia estão em Os Gigantes Vermelhos, de Renata Del Soldato e Pedro Hiller.
Rubens Fernandes Junior, um dos idealizadores e coordenadores do mês, conta que o evento está mais modesto no número de exposições, pois no ano passado o núcleo tentou colocá-lo em circulação com patrocinadores e não houve uma resposta positiva. Assim, a sétima edição do Mês está sendo viabilizada pelas parcerias do Nafoto com os vários espaços culturais de São Paulo. "Estávamos bastante desanimados porque até janeiro deste ano não tínhamos como fazer o Mês. Mas o que nos estimulou foi que nossos parceiros, entre eles a FNAC, que produziu o catálogo com o guia das exposições, disseram: São Paulo não pode ficar sem o Mês, porque sediou o primeiro evento e tem sua importância. Afinal, são quase 15 anos de história", conta.
Para Fernandes Junior, esta cumplicidade conquistada e mantida com vários espaços culturais da cidade foi o motivo que moveu o Nafoto a organizar o Mês em torno de vários eventos de fotografia que acontecem até o dia 15 de junho. "Até hoje não houve um gap, um branco. Mesmo modesto, o Mês vai acontecer com várias exposições, atividades e cursos com antigos parceiros como o Paulo Feijó e o Antônio Leite. Isso mostra que trabalhamos sempre na direção da educação e da democratização da informação. Nossas exposições nunca tiveram exclusividade. Sempre que pudemos repassá-las para Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), fizemos isso", destaca.
O Mês conseguiu reunir vários pesquisadores e interlocutores para palestras na Pinacoteca do Estado. Também estão programadas discussões no Conjunto Cultural da Caixa, leituras de portfolio na FNAC e no SENAC, além de mesas-redondas no MIS (Museu da Imagem e do Som). "Percebemos que se tivéssemos aberto ainda mais nossa guarda, teríamos muito mais gente querendo falar sobre fotografia. Todos os espaços querem trazer as discussões para dentro deles, pois hoje há carência de uma boa informação e de discussão também. E nós pensamos no Mês com essa função: atender as pessoas que precisam ver, mostrar e falar sobre fotografia", analisa Fernandes Junior.
E a pretensão do Nafoto é que o Mês continue firme e forte em 2007. "Vamos pensar grande, pois a chamada que tomamos, no bom sentido, dos nossos parceiros, nos chacoalhou. Sabemos que, em parte, somos responsáveis pela importância que a fotografia adquiriu em São Paulo", diz. Ainda, segundo Fernandes Junior, hoje quase todas as galerias vendem fotografia, que passou a ser uma referência dentro das artes visuais, fato que em 93 não acontecia. Nos quatro primeiros eventos coordenados pelo Nafoto, cerca de 120 mil pessoas circularam pelas exposições. "Na época, soubemos indiretamente que houve um incremento da vendas de filmes e da revelação", lembra. No entanto, nem mesmo esses números puderam sensibilizar eventuais patrocinadores da fotografia. Fernandes Junior explica que hoje existe uma crise generalizada nas artes visuais e no seu suporte, ao mesmo tempo em que muitos artistas estão procurando a fotografia para expressar seu trabalho. E, por outro lado, a migração da fotografia analógica para a imagem digital também afeta as empresas. "Além da crise e da mudança geral que vai acontecer e que coloca as empresas tradicionais de produção de papel e filme numa situação difícil, devemos ter a percepção que é aí que temos que potencializar a circulação de imagens e a fabricação de produtos", pondera.
Hoje, a imagem está sendo produzida em altíssima escala, porém, o que ficará dessas fotos?
Para Fernandes Junior, se a memória visual não for produzida com outras características, acabará perdida na virtualidade. "O que acontece hoje é que se produz muito, mas se olha pouco. Por isso, o Mês entra também com esta função de educar o olhar, pois ainda existe um certo analfabetismo visual. Possuir a ferramenta para produzir uma imagem não significa necessariamente que se tenha o domínio do vocabulário, da gramática. Você só está produzindo imagens. Por isso, nossa pretensão é fazer da fotografia um agente transformador para parte de nossos visitantes", analisa.
Evento é referência para o meio fotográfico
Desde 1991, o Mês Internacional da Fotografia vem sendo preparado e planejado pelo Nafoto. Organizado em anos ímpares, o primeiro deles aconteceu em 93 num momento de crise da fotografia brasileira. "Estávamos no Governo Collor, quando foi extinto o Instituto Nacional da Fotografia, uma conquista dos fotógrafos e que nos anos 80 mapeou e regionalizou toda a produção fotográfica brasileira, através da realização das semanas nacionais de fotografia em várias cidades do Brasil", conta Fernandes Junior.
A fotógrafa Nair Benedicto, que também é uma das fundadoras do Nafoto, ressalta que o núcleo surgiu a partir da necessidade de os fotógrafos saberem o que estava acontecendo com a fotografia brasileira. "Tanto que em 1993, primeiro ano do evento, o Nafoto organizou uma mostra intitulada Panorama da Fotografia Brasileira no século XX justamente para remapear toda a produção. "O SESC Pompéia abrigou uma mostra com cerca de 900 imagens de aproximadamente 150 fotógrafos de todo o Brasil. A maior exposição de fotografia brasileira já realizada no país com todos os estados representados", lembra.
Depois da experiência com o Instituto Nacional da Fotografia, o núcleo resolveu pensar grande para tentar fortalecer a fotografia e democratizar a informação. "A partir das nossas experiências em outros países, pensamos num mês internacional que seria realizado em maio, época do outono, quando temos a luz mais bonita de São Paulo", conta Fernandes Junior.
Após a mostra do SESC Pompéia, o grupo começou a se estruturar e a fotografia brasileira entrou para o cenário internacional e ao mesmo tempo os fotógrafos internacionais passaram a expor também no Brasil.
De acordo com Nair, o Nafoto nunca duvidou da importância e do valor da fotografia brasileira. Só era uma questão de abrir mais espaço, pois ao contrário de hoje, antes a fotografia ficava em segundo plano e não havia uma freqüência de exposições. Fernandes Junior lembra que, desde 93, a Pinacoteca do Estado e a Aliança Francesa sempre se mostraram parceiras de primeira hora. Na época da criação do Nafoto, outro foco das discussões, segundo Nair, era a falta de divulgação da produção fotográfica latino-americana. "O MASP, por exemplo, começou a apresentar exposições a partir do sucesso do primeiro mês internacional, porque fotografia é público", aponta. Assim, as primeiras discussões do grupo se direcionavam para a expansão da fotografia, além dos limites do Brasil e ainda o desafio de torná-la conhecida por aqui. "Num país como o Brasil, constatamos que muita coisa poderia e pode ser feita em termos de fotografia e educação", concluiu a fotógrafa.
Mais modesta que nos anos anteriores e viabilizada por parcerias com vários espaços de exposições da cidade, a programação de 2005 traz 29 exposições, além de mais de 20 atividades como cursos, oficinas, workshops, palestras e leituras de portfolio, a maioria delas gratuita
A sétima edição do evento – que começou dia 15 de abril e se encerra no dia 15 de junho - abraçou a programação de vários espaços tradicionais de exposições da cidade de São Paulo para em dois meses celebrar o universo da fotografia com profissionais brasileiros e internacionais. Sob coordenação do Nafoto (Núcleo dos Amigos da Fotografia), o mês marca também a inauguração, dia 10 de maio, da Leica Gallery no Brasil, a sétima galeria da marca alemã no mundo, com a exposição Magic Hands, de Elliott Erwitt, fotógrafo francês naturalizado norte-americano, um dos nomes mais importantes da Agência Magnum.
Outros destaques são a primeira mostra individual de Silvio Pinhatti, que traz uma série de retratos do bailarino e coreógrafo japonês Kazuo Ohno, com ampliações processadas em cibachrome pelo próprio fotógrafo; Ocian, ensaio inusitado de Hilton Ribeiro, com imagens feitas na praia do litoral sul de São Paulo, sempre em dias nublados, que leva o nome da mostra; e a mostra Voyage D’Hiver en Pologne, de Bernard Plossu, um dos últimos fotógrafos andarilhos da contemporaneidade. As radicais transformações da China e da Rússia estão em Os Gigantes Vermelhos, de Renata Del Soldato e Pedro Hiller.
Rubens Fernandes Junior, um dos idealizadores e coordenadores do mês, conta que o evento está mais modesto no número de exposições, pois no ano passado o núcleo tentou colocá-lo em circulação com patrocinadores e não houve uma resposta positiva. Assim, a sétima edição do Mês está sendo viabilizada pelas parcerias do Nafoto com os vários espaços culturais de São Paulo. "Estávamos bastante desanimados porque até janeiro deste ano não tínhamos como fazer o Mês. Mas o que nos estimulou foi que nossos parceiros, entre eles a FNAC, que produziu o catálogo com o guia das exposições, disseram: São Paulo não pode ficar sem o Mês, porque sediou o primeiro evento e tem sua importância. Afinal, são quase 15 anos de história", conta.
Para Fernandes Junior, esta cumplicidade conquistada e mantida com vários espaços culturais da cidade foi o motivo que moveu o Nafoto a organizar o Mês em torno de vários eventos de fotografia que acontecem até o dia 15 de junho. "Até hoje não houve um gap, um branco. Mesmo modesto, o Mês vai acontecer com várias exposições, atividades e cursos com antigos parceiros como o Paulo Feijó e o Antônio Leite. Isso mostra que trabalhamos sempre na direção da educação e da democratização da informação. Nossas exposições nunca tiveram exclusividade. Sempre que pudemos repassá-las para Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), fizemos isso", destaca.
O Mês conseguiu reunir vários pesquisadores e interlocutores para palestras na Pinacoteca do Estado. Também estão programadas discussões no Conjunto Cultural da Caixa, leituras de portfolio na FNAC e no SENAC, além de mesas-redondas no MIS (Museu da Imagem e do Som). "Percebemos que se tivéssemos aberto ainda mais nossa guarda, teríamos muito mais gente querendo falar sobre fotografia. Todos os espaços querem trazer as discussões para dentro deles, pois hoje há carência de uma boa informação e de discussão também. E nós pensamos no Mês com essa função: atender as pessoas que precisam ver, mostrar e falar sobre fotografia", analisa Fernandes Junior.
E a pretensão do Nafoto é que o Mês continue firme e forte em 2007. "Vamos pensar grande, pois a chamada que tomamos, no bom sentido, dos nossos parceiros, nos chacoalhou. Sabemos que, em parte, somos responsáveis pela importância que a fotografia adquiriu em São Paulo", diz. Ainda, segundo Fernandes Junior, hoje quase todas as galerias vendem fotografia, que passou a ser uma referência dentro das artes visuais, fato que em 93 não acontecia. Nos quatro primeiros eventos coordenados pelo Nafoto, cerca de 120 mil pessoas circularam pelas exposições. "Na época, soubemos indiretamente que houve um incremento da vendas de filmes e da revelação", lembra. No entanto, nem mesmo esses números puderam sensibilizar eventuais patrocinadores da fotografia. Fernandes Junior explica que hoje existe uma crise generalizada nas artes visuais e no seu suporte, ao mesmo tempo em que muitos artistas estão procurando a fotografia para expressar seu trabalho. E, por outro lado, a migração da fotografia analógica para a imagem digital também afeta as empresas. "Além da crise e da mudança geral que vai acontecer e que coloca as empresas tradicionais de produção de papel e filme numa situação difícil, devemos ter a percepção que é aí que temos que potencializar a circulação de imagens e a fabricação de produtos", pondera.
Hoje, a imagem está sendo produzida em altíssima escala, porém, o que ficará dessas fotos?
Para Fernandes Junior, se a memória visual não for produzida com outras características, acabará perdida na virtualidade. "O que acontece hoje é que se produz muito, mas se olha pouco. Por isso, o Mês entra também com esta função de educar o olhar, pois ainda existe um certo analfabetismo visual. Possuir a ferramenta para produzir uma imagem não significa necessariamente que se tenha o domínio do vocabulário, da gramática. Você só está produzindo imagens. Por isso, nossa pretensão é fazer da fotografia um agente transformador para parte de nossos visitantes", analisa.
Evento é referência para o meio fotográfico
Desde 1991, o Mês Internacional da Fotografia vem sendo preparado e planejado pelo Nafoto. Organizado em anos ímpares, o primeiro deles aconteceu em 93 num momento de crise da fotografia brasileira. "Estávamos no Governo Collor, quando foi extinto o Instituto Nacional da Fotografia, uma conquista dos fotógrafos e que nos anos 80 mapeou e regionalizou toda a produção fotográfica brasileira, através da realização das semanas nacionais de fotografia em várias cidades do Brasil", conta Fernandes Junior.
A fotógrafa Nair Benedicto, que também é uma das fundadoras do Nafoto, ressalta que o núcleo surgiu a partir da necessidade de os fotógrafos saberem o que estava acontecendo com a fotografia brasileira. "Tanto que em 1993, primeiro ano do evento, o Nafoto organizou uma mostra intitulada Panorama da Fotografia Brasileira no século XX justamente para remapear toda a produção. "O SESC Pompéia abrigou uma mostra com cerca de 900 imagens de aproximadamente 150 fotógrafos de todo o Brasil. A maior exposição de fotografia brasileira já realizada no país com todos os estados representados", lembra.
Depois da experiência com o Instituto Nacional da Fotografia, o núcleo resolveu pensar grande para tentar fortalecer a fotografia e democratizar a informação. "A partir das nossas experiências em outros países, pensamos num mês internacional que seria realizado em maio, época do outono, quando temos a luz mais bonita de São Paulo", conta Fernandes Junior.
Após a mostra do SESC Pompéia, o grupo começou a se estruturar e a fotografia brasileira entrou para o cenário internacional e ao mesmo tempo os fotógrafos internacionais passaram a expor também no Brasil.
De acordo com Nair, o Nafoto nunca duvidou da importância e do valor da fotografia brasileira. Só era uma questão de abrir mais espaço, pois ao contrário de hoje, antes a fotografia ficava em segundo plano e não havia uma freqüência de exposições. Fernandes Junior lembra que, desde 93, a Pinacoteca do Estado e a Aliança Francesa sempre se mostraram parceiras de primeira hora. Na época da criação do Nafoto, outro foco das discussões, segundo Nair, era a falta de divulgação da produção fotográfica latino-americana. "O MASP, por exemplo, começou a apresentar exposições a partir do sucesso do primeiro mês internacional, porque fotografia é público", aponta. Assim, as primeiras discussões do grupo se direcionavam para a expansão da fotografia, além dos limites do Brasil e ainda o desafio de torná-la conhecida por aqui. "Num país como o Brasil, constatamos que muita coisa poderia e pode ser feita em termos de fotografia e educação", concluiu a fotógrafa.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Contato
A História da Fotografia
História da fotografia
Máquina fotográfica.A história da fotografia pode ser contada a partir das experiências executadas por químicos e alquimistas desde a mais remota antiguidade. Por volta de 350 a.C., aproximadamente na época em que viveu Aristóteles na Grécia antiga, já se conhecia o fenômeno da produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício. Alhazen em torno do século X, descreveu um método de observação dos eclipses solares através da utilização de uma câmara escura. A câmara escura na época, consistia de um quarto com um pequeno orifício aberto para o exterior.
Em 1525 já se conhecia o escurecimento dos sais de prata, no ano de 1604 o físico-químico italiano Ângelo Sala estudou o escurecimento de alguns compostos de prata pela exposição à luz do Sol. Até então, se conhecia o processo de escurecimento e de formação da imagens efêmeras sobre uma película dos referidos sais, porém havia o problema da interrupção do processo. Em 1725, Johann Henrich Schulze, professor de medicina na Universidade de Aldorf, na Alemanha, conseguiu uma projeção e uma imagem com uma duração de tempo maior, porém não conseguiu detectar o porquê do aumento do tempo. Continuando suas experiências, Schulze colocou à exposição da luz do sol um frasco contendo nitrato de prata, examinando-o algum tempo depois, percebeu que a parte da solução atingida pela luz solar tornou-se de coloração violeta escura. Notou também, que o restante da mistura continuava com a cor esbranquiçada original. Sacudindo a garrafa, observou o desaparecimento do violeta. Continuando, colocou papel carbono no frasco e o expôs ao sol, depois de certo tempo, ao remover os carbonos, observou delineados pelos sedimentos escurecidos padrões esbranquiçados, que eram as silhuetas em negativo das tiras opacas do papel. Schulze estava em dúvida se a alteração era devida à luz do sol, ou ao calor. Para confirmar se era pelo calor, refez a mesma experiência dentro de um forno, percebendo que não houve alteração. Concluiu então, que era a presença da luz que provocava a mudança. Continuando suas experiências, acabou por constatar que a luz de seu quarto era suficientemente forte para escurecer as silhuetas no mesmo tom dos sedimentos que as delineavam.O químico suíço Carl Wilhelm Scheele, em 1777, também comprovou o enegrecimento dos sais devida à ação da luz.
Thomas Wedgwood realizou no início do século XIX experimentos semelhantes. Colocou expostos à luz do sol algumas folhas de árvores e asas de insetos sobre papel e couro branco sensibilizados com prata. Conseguiu silhuetas em negativo e tentou de diversas maneiras torná-las permanentes. Porém, não tinha como interromper o processo, e a luz continuava a enegrecer as imagens.
Schulze, Scheele, e Wedgewood descobriram o processo onde os átomos de prata possuem a propriedade de possibilitar a formação de compostos e cristais que reagem de forma delicada e controlável à energia das ondas de luz. Porém, o francês Joseph-Nicéphore Niépce o fisionotraço e a litografia. Em 1817, obteve imagens com cloreto de prata sobre papel. Em 1822, conseguiu fixar uma imagem pouco contrastada sobre uma placa metálica, utilizando nas partes claras betume-da-judéia, este fica insolúvel sob a ação da luz, e as sombras na base metálica. A primeira fotografia conseguida no mundo foi tirada no verão de 1826, da janela da casa de Niepce, encontra-se preservada até hoje. Esta descoberta se deu quando o francês pesquisava um método automático para copiar desenho e traço nas pedras de litografia. Ele sabia que alguns tipos de asfalto entre eles o betume da judéia endurecem quando expostos à luz. Para realizar seu experimento, dissolveu em óleo de lavanda o asfalto, cobrindo com esta mistura uma placa de peltre (liga de antimônio, estanho, cobre e chumbo). Colocou em cima da superfície preparada uma ilustração a traço banhada em óleo com a finalidade de ficar translúcida. Expôs ao sol este endureceu o asfalto em todas as áreas transparentes do desenho que permitiram à luz atingir a chapa, porém nas partes protegidas, o revestimento continuou solúvel. Niépce lavou a chapa com óleo de lavanda removendo o betume. Depois imergiu a chapa em ácido, este penetrou nas áreas em que o betume foi removido e as corroeu. Formando desta forma uma imagem que poderia ser usada para reprodução de outras cópias.
Niepce e Louis-Jacques Mandé Daguerre iniciaram suas pesquisas em 1829. Dez anos depois, foi lançado o processo chamado daguerreótipo.
Este consistia numa placa de de ouro e prateada, exposta em vapores de iodo, desta maneira, formava uma camada de iodeto de prata sobre si. Quando numa câmara escura e exposta à luz, a placa era revelada em vapor de mercúrio aquecido, este aderia onde havia a incidência da luz mostrando as imagens. Estas, eram fixadas por uma solução de tiossulfato de sódio. O daguerreótipo não permitia cópias, apesar disso, o sistema de Daguerre se difundiu. Inicialmente muito longos, os tempos de exposição encurtaram devido às pesquisas de Friedrich Voigtländer e John F. Goddard em 1840, estes criaram lentes com abertura maior e ressensibilizavam a placa com bromo.
William Henry Fox Talbot lançou, em 1841, o calótipo, processo mais eficiente de fixar imagens. O papel impregnado de iodeto de prata era exposto à luz numa câmara escura, a imagem era revelada com ácido gálico e fixada com tiossulfato de sódio. Resultando num negativo, que era impregnado de óleo até tornar-se transparente. O positivo se fazia por contato com papel sensibilizado, processo utilizado até os dias de hoje.
O calótipo foi a primeira fase na linha de desenvolvimento da fotografia moderna, o daguerreótipo conduziria à fotogravura, processo utilizado para reprodução de fotografias em revistas e jornais.
Frederick Scott Archer inventou em 1851 a emulsão de colódio úmida. Era uma solução de piroxilina em éter e álcool, adicionava um iodeto solúvel, com certa quantidade de brometo, e cobria uma placa de vidro com o preparado. Na câmara escura, o colódio iodizado, imerso em banho de prata, formava iodeto de prata com excesso de nitrato. Ainda úmida, a placa era exposta à luz na câmara, revelada por imersão em pirogalol com ácido acético e fixada com tiossulfato de sódio. Em 1864, o processo foi aperfeiçoado e passou-se a produzir uma emulsão seca de brometo de prata em colódio. Em 1871, Richard Leach Maddox fabricou as primeiras placas secas com gelatina em lugar de colódio. Em 1874, as emulsões passaram a ser lavadas em água corrente, para eliminar sais residuais e preservar as placas...
Máquina fotográfica.A história da fotografia pode ser contada a partir das experiências executadas por químicos e alquimistas desde a mais remota antiguidade. Por volta de 350 a.C., aproximadamente na época em que viveu Aristóteles na Grécia antiga, já se conhecia o fenômeno da produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício. Alhazen em torno do século X, descreveu um método de observação dos eclipses solares através da utilização de uma câmara escura. A câmara escura na época, consistia de um quarto com um pequeno orifício aberto para o exterior.
Em 1525 já se conhecia o escurecimento dos sais de prata, no ano de 1604 o físico-químico italiano Ângelo Sala estudou o escurecimento de alguns compostos de prata pela exposição à luz do Sol. Até então, se conhecia o processo de escurecimento e de formação da imagens efêmeras sobre uma película dos referidos sais, porém havia o problema da interrupção do processo. Em 1725, Johann Henrich Schulze, professor de medicina na Universidade de Aldorf, na Alemanha, conseguiu uma projeção e uma imagem com uma duração de tempo maior, porém não conseguiu detectar o porquê do aumento do tempo. Continuando suas experiências, Schulze colocou à exposição da luz do sol um frasco contendo nitrato de prata, examinando-o algum tempo depois, percebeu que a parte da solução atingida pela luz solar tornou-se de coloração violeta escura. Notou também, que o restante da mistura continuava com a cor esbranquiçada original. Sacudindo a garrafa, observou o desaparecimento do violeta. Continuando, colocou papel carbono no frasco e o expôs ao sol, depois de certo tempo, ao remover os carbonos, observou delineados pelos sedimentos escurecidos padrões esbranquiçados, que eram as silhuetas em negativo das tiras opacas do papel. Schulze estava em dúvida se a alteração era devida à luz do sol, ou ao calor. Para confirmar se era pelo calor, refez a mesma experiência dentro de um forno, percebendo que não houve alteração. Concluiu então, que era a presença da luz que provocava a mudança. Continuando suas experiências, acabou por constatar que a luz de seu quarto era suficientemente forte para escurecer as silhuetas no mesmo tom dos sedimentos que as delineavam.O químico suíço Carl Wilhelm Scheele, em 1777, também comprovou o enegrecimento dos sais devida à ação da luz.
Thomas Wedgwood realizou no início do século XIX experimentos semelhantes. Colocou expostos à luz do sol algumas folhas de árvores e asas de insetos sobre papel e couro branco sensibilizados com prata. Conseguiu silhuetas em negativo e tentou de diversas maneiras torná-las permanentes. Porém, não tinha como interromper o processo, e a luz continuava a enegrecer as imagens.
Schulze, Scheele, e Wedgewood descobriram o processo onde os átomos de prata possuem a propriedade de possibilitar a formação de compostos e cristais que reagem de forma delicada e controlável à energia das ondas de luz. Porém, o francês Joseph-Nicéphore Niépce o fisionotraço e a litografia. Em 1817, obteve imagens com cloreto de prata sobre papel. Em 1822, conseguiu fixar uma imagem pouco contrastada sobre uma placa metálica, utilizando nas partes claras betume-da-judéia, este fica insolúvel sob a ação da luz, e as sombras na base metálica. A primeira fotografia conseguida no mundo foi tirada no verão de 1826, da janela da casa de Niepce, encontra-se preservada até hoje. Esta descoberta se deu quando o francês pesquisava um método automático para copiar desenho e traço nas pedras de litografia. Ele sabia que alguns tipos de asfalto entre eles o betume da judéia endurecem quando expostos à luz. Para realizar seu experimento, dissolveu em óleo de lavanda o asfalto, cobrindo com esta mistura uma placa de peltre (liga de antimônio, estanho, cobre e chumbo). Colocou em cima da superfície preparada uma ilustração a traço banhada em óleo com a finalidade de ficar translúcida. Expôs ao sol este endureceu o asfalto em todas as áreas transparentes do desenho que permitiram à luz atingir a chapa, porém nas partes protegidas, o revestimento continuou solúvel. Niépce lavou a chapa com óleo de lavanda removendo o betume. Depois imergiu a chapa em ácido, este penetrou nas áreas em que o betume foi removido e as corroeu. Formando desta forma uma imagem que poderia ser usada para reprodução de outras cópias.
Niepce e Louis-Jacques Mandé Daguerre iniciaram suas pesquisas em 1829. Dez anos depois, foi lançado o processo chamado daguerreótipo.
Este consistia numa placa de de ouro e prateada, exposta em vapores de iodo, desta maneira, formava uma camada de iodeto de prata sobre si. Quando numa câmara escura e exposta à luz, a placa era revelada em vapor de mercúrio aquecido, este aderia onde havia a incidência da luz mostrando as imagens. Estas, eram fixadas por uma solução de tiossulfato de sódio. O daguerreótipo não permitia cópias, apesar disso, o sistema de Daguerre se difundiu. Inicialmente muito longos, os tempos de exposição encurtaram devido às pesquisas de Friedrich Voigtländer e John F. Goddard em 1840, estes criaram lentes com abertura maior e ressensibilizavam a placa com bromo.
William Henry Fox Talbot lançou, em 1841, o calótipo, processo mais eficiente de fixar imagens. O papel impregnado de iodeto de prata era exposto à luz numa câmara escura, a imagem era revelada com ácido gálico e fixada com tiossulfato de sódio. Resultando num negativo, que era impregnado de óleo até tornar-se transparente. O positivo se fazia por contato com papel sensibilizado, processo utilizado até os dias de hoje.
O calótipo foi a primeira fase na linha de desenvolvimento da fotografia moderna, o daguerreótipo conduziria à fotogravura, processo utilizado para reprodução de fotografias em revistas e jornais.
Frederick Scott Archer inventou em 1851 a emulsão de colódio úmida. Era uma solução de piroxilina em éter e álcool, adicionava um iodeto solúvel, com certa quantidade de brometo, e cobria uma placa de vidro com o preparado. Na câmara escura, o colódio iodizado, imerso em banho de prata, formava iodeto de prata com excesso de nitrato. Ainda úmida, a placa era exposta à luz na câmara, revelada por imersão em pirogalol com ácido acético e fixada com tiossulfato de sódio. Em 1864, o processo foi aperfeiçoado e passou-se a produzir uma emulsão seca de brometo de prata em colódio. Em 1871, Richard Leach Maddox fabricou as primeiras placas secas com gelatina em lugar de colódio. Em 1874, as emulsões passaram a ser lavadas em água corrente, para eliminar sais residuais e preservar as placas...
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